UMA DÉCADA DA CASA DO IMIGRANTE DE DONA EMMA “FAMILIA AX”
Dez anos de história! Um pequeno acervo, cheio de lembranças e rico em memórias, sempre de portas abertas para receber visitas que valorizam os nossos imigrantes e suas histórias valorosas para o desenvolvimento da nossa região.
Tudo começou com uma conversa entre Teresa Ax Chiminelli e sua filha Niraci. Dª Teresa tinha esse desejo em dar continuidade à memória de seus pais e avós. Este sentimento forte para que o sacrifício e amor à terra que escolheram para viver, ficassem preservados simbolicamente na “casa”, construída para abrigar a sua família, transformou-se numa ideia em realidade.
Reconhecida a importância deste projeto pelo governo estadual – A “Casa Ax” foi tombada em 23/06/2000 pelo Decreto nº 1340.
A “Casa Ax” , hoje denominada como “A Casa do Imigrante de Dona Emma “Família Ax””, situada na região do Alto Vale do Itajaí, localiza-se em um sítio rural a 250 km da capital Florianópolis, completa uma década, neste dia 28 de junho. É um retrato da cultura do povo e um mecanismo para a educação. Destino certo para quem se interessa pela história de nossos ancestrais, podendo, desta forma, viajar um pouco no passado. Andando pelos cômodos e observando os detalhes de como foi construída a “Casa”, é possível voltar no tempo, reviver ou, simplesmente , imaginar/sonhar.
Nessa caminhada, agradecemos aos amigos que expressaram seu incentivo na preservação deste legado, como de importância fundamental para as novas gerações.
Preservar um “patrimônio cultural” é enaltecer a nossa cultura e educação, tão deficientes nos dias de hoje.
HISTÓRIA
A Casa da Família Ax, em arquitetura enxaimel, começou a ser construída no ano de 1920, terminando somente em 1924. Sendo a única que ainda está preservada nesta arquitetura na região, restando assim um pouco da cultura.
A residência foi utilizada para realização dos primeiros cultos católicos na região. A edificação Casa da Família Ax, foi restaurada com recursos do Edital de Apoio a Restauração/2002, da Fundação Catarinense de Cultura.
A casa foi tombada em 23/06/2000 pelo Decreto nº 1340, e a família decidiu pela preservação e valorização da edificação, que abrigou várias gerações da família e faz parte da história do município.
A casa possui um acervo de cartas, documentos, livros, móveis e outros pertences, representando um grande valor para o turismo da região, para o qual a comunidade está muito interessada, preservando assim a cultura do imigrante e a memória da colonização do município, com ênfase na cultura e nas tradições germânicas.