Municipio de Dona Emma realiza palestras sobre o dia Nacional de Combate a Violência Sexual Infanto Juvenil
Nos dias 23 e 24 de maio, o CRAS de Dona Emma através da psicóloga Simone Odorizzi Beltrame e a assistente social Bernadina Dias de Souza Camargo, coordenadoras municipais do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto Juvenil, com apoio do Conselho Tutelar, realizaram uma atividade diferenciada referente ao Dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate a Violência Sexual Infanto-Juvenil.
Foi promovido palestra nas escolas estaduais e municipais ministrada pela professora Rosemari Wangradt que é também escritora e contadora de histórias.
A palestra foi direcionada para cada faixa etária dos alunos, contando a história da menina Araceli Cabrera Crespo. Dia 18 de maio é a data em que Araceli, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava. A menina foi estupidamente martirizada. Araceli foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seu corpo, o rosto principalmente, foi desfigurado com ácido. Seis dias depois do massacre, o corpo foi encontrado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. Seu martírio significou tanto que esta data se transformou no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. O fato hediondo aconteceu no ano de 1973.” Fonte: www.paulinas.org.br.
Segundo as coordenadoras Simone e Bernadina, “é muito importante o trabalho de conscientização de toda a sociedade quanto aos crimes de violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes, pois este crime, na maioria das vezes, ocorre de forma silenciosa e em segredo por ameaça à integridade tanto da vítima, quanto de seus familiares; sendo assim, torna-se muito difícil a sua identificação”.
Na oportunidade foi apresentada a música “Meu Tesourinho”, e entregue folder e uma lembrança (flor) do evento para cada aluno. A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade, proximidade e identificação com a causa.